até 11 de Setembro, 2011: Festival - LISBOA NA RUA

OUTJAZZ

12 DE AGOSTO A 11 DE SETEMBRO | SEXTAS E DOMINGOS | 17H[+]
19 Agosto | Avenida da Liberdade – DJ AL:J
21 Agosto | Jardim da Torre de Belém – Filipe Gonçalves/DJ Lucky
26 Agosto | Castelo de São Jorge/Chão da Feira– Djumbay Jazz
28 Agosto | Jardim da Torre de Belém – Quinteto Nuno Costa/DJ Enigma
2 Setembro | Campo Mártires da Pátria – Lencastres/Fernandes Trio
4 Setembro | Tapada das Necessidades – The Zany Dislexic/DJ Net Assassin
9 Setembro | Largo do Carmo / Santa Justa – DJ Open Source feet Ricardo Pinto
11 Setembro | Tapada das Necessidades – Filipe Melo Trio / DJ Mike Stellars

 

FITAS NA RUA

19 AGOSTO – PRAÇA DO ROSSIO
Sexta-Feira | 22h
Sessão Ikea – Sofá In

TU, QUE VIVES de Roy Andersson
Suécia, 2007, ficção, 95\'
Com Jessica Lundberg, Elisabeth Helander, Bjorn Englund
Um filme sobre a humanidade, a sua grandeza, as suas alegrias e as suas angústias. Um filme sobre o desejo de amar e ser amado. O realizador sueco aborda com um distinto humor nórdico as banalidades do dia-a-dia e as grandes questões filosóficas do mundo.

20 AGOSTO – ARCO DA RUA AUGUSTA
Sábado

SMOLIK de Cristiano Mourato
Portugal, 2009, animação-experimental, 8\'
Longe de uma narrativa prosaica, esta é a história de dois personagens em confronto onde seguimos fascinados o movimento como expressão poética. O trabalho de uma ideia sobre dança contemporânea/performance humana e a sua abstracção de emoções, e como tirar partido na congregação deste tema com o cinema de animação. Aqui, a expressão compreende-se para além dos simples gestos, na criação de relações psicológicas, através da poética do movimento.

UMRAO JAAN de J.P. Dutta
India, 2006, ficção, 188’
Com Aishawya Rai, Shabana Azmi, Sunil Shetty, Abhishek Bachchan, Divya Dutta, Himani Shivpuri
Baseado no livro Mirza Muhammad (1905), este filme conta a história de Umrao Jaan, uma cortesã real do séc. XIX, raptada ainda menina e vendida para um bordel, onde aprende poesia, música e dança. Nesta jornada ela aprende também a seduzir desde bandidos até sultões mas o que acontece quando se apaixona?
Este filme foi escolhido com o apoio de www.grandmassala.com

21 AGOSTO – TRAVESSA DOS TEATROS 
(Entre o Teatro São Luiz e o Teatro São Carlos)
Domingo
PICKPOCKET de João Figueiras
Portugal, 2010, ficção, 20\'
Um vulto desfocado, uma entrevista anónima, revela um homem solitário, melancólico, desenquadrado do seu tempo. O seu testemunho revela uma cidade em mudança.
KILAS, O MAU DA FITA de José Fonseca e Costa
Portugal, 1980, ficção, 124’
Com Mário Viegas, Lia Gama, Luís Lello, Lima Duarte, Milú, Paula Guedes, Natália do Vale, Francisco Pestana
Colaboração | Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

Portugal, 1976.
Rui Tadeu, aliás Kilas, é amante de uma artista de variedades, Pepsi-Rita, à custa de quem vive em casa da Madrinha, uma mulher nostálgica, que resgatou o afilhado da infância desvalida.
Pela sua esperteza, Kilas lidera um grupo de marginais, contratados por um enigmático Major, para vigiarem um prédio, onde vão reunir-se personalidades \"suspeitas\".
Quando tal acontece, e alertado o Major, uma bomba explode na casa que se anuncia dum conhecido anti-fascista. Alarmado, Kilas procura desligar-se, mas o seu destino está já marcado.

27 AGOSTO – MERCADO DE BENFICA 
Sábado

ESTUDO DE MERCADO de Regina Guimarães e Saguenail
Portugal, 2010, documentário, 11\'30\'\'
De passagem pelo Porto, dois artistas de rua – S. K. Thoth e Lila’Angélique – fazem do mercado do Bolhão seu palco. Entre o nupcial e o tribal urbano, o estilo e o estar dos forasteiros casa bem com desenvoltura mercante das vendedeiras que os encorajam e aplaudem.
OS RESPIGADORES E A RESPIGADORA de Agnès Varda
França, 2000, documentário, 82’
Com Bodan Litnanski, Agnès Varda, François Wertheimer
A partir de um célebre quadro de Millet, este filme é um olhar sobre a persistência, na sociedade contemporânea, dos respigadores. Aqueles que vivem da recuperação de coisas (detritos, sobras) que os outros não querem ou deixam para trás. A respigadora é Agnès Varda, que experimentando pela primeira vez uma pequena câmara digital, se quer assumir como uma \"recuperadora\" das imagens que os outros não querem ver nem fazer, e que portanto deixam para trás.

28 AGOSTO – JARDIM DA PRAÇA DAS AMOREIRAS
Domingo
(Nota – a Fundação Arpad Szens – Vieira da Silva estará aberta nesta noite, das 20h30 às 22h30. A entrada é livre.)

OS CRIMES DE DIOGO ALVES de João Tavares
Portugal, 1911, filme mudo, 23’
Colaboração | Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
As façanhas de Diogo Alves, um perigoso facínora que aterrorizou Lisboa em 1836-39.Os assassinatos, os assaltos, a denúncia. A prisão, a sentença, a execução…*

MA FEMME CHAMADA BICHO de José Alvaro Morais
Portugal, 1976, documentário, 79’
Com Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Sophia Mello Breyner, Mário Cesariny, Agustina Bessa-Luís, Guy Wellen, Jeanne Boucher, Dora Vallier
Colaboração | Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Um retrato da mulher-pintora Maria Helena Vieira da Silva (1908-92), pelo olhar surpreendente de Arpad Szenes.Relação vivida a dois – uma protecção mútua, salvaguardando imaginários próprios, criativamente diferentes, apesar dos pontos de interpenetração. A câmara à superfície das telas, além do mero itinerário visual. O “mundo de Vieira”: genialidade, ritmo, cor, formas desafiantes.*
*In “ O Cais do Olhar” de José Matos-Cruz

3 SETEMBRO – ESPLANADA DO PARQUE EDUARDO VII 
Sábado

FUERA DO CUADRO de Márcio Laranjeira
Portugal•Argentina, 2010, documentário, 9\'25\'\'
Ele era muito feliz na primária até que o mudaram para aquele colégio de “hombres solos”. Através das recordações do colégio, o filho da pintora argentina Alicia Boffi dá-nos um outro olhar sobre os quadros da mãe e a descoberta do seu lugar fora do quadro.

FELIZES JUNTOS de Wong Kar-Wai
Hong-Kong, 1997, ficção, 96’
Com Tony Leung, Leslei Cheung, Chen Chang, Gregory Dayton
Dois homens, dois amantes, deixam o seu país de origem, Hong Kong, com o objectivo de ver as cataratas de Iguaçu, na fronteira brasileira, e de se exilarem na Argentina. Separam-se numa auto-estrada, como num road movie. Hão-de voltar a encontrar-se e a separar-se.

4 SETEMBRO – JARDIM DE CAMPOLIDE
Domingo
MERCÚRIO de Sandro Aguilar
Portugal, 2010, ficção, 18\'
Neste compasso, já ninguém pertence a ninguém, tudo muda diante dos nossos olhos.

PLAYTIME – VIDA MODERNA de Jacques Tati
França, 1967, ficção, 125’
Com Jacques Tati, Barbara Denneck, Billy Kearns, Rita Maiden, Jack Gauthier
Na era das \'Economic Air Lines\', um grupo de turistas americanas efectuam uma viagem organizada. O programa é composto pela visita de uma capital por dia. Quando chegam a Paris, apercebem-se que o aeroporto é exactamente igual àquele de onde partiram de Roma, que as ruas são como as de Hamburgo e que os candeeiros de rua se parecem estranhamente aos de Nova Iorque. Pouco a pouco encontram franceses. Cria-se um pequeno calor humano, que lhes permite estar 24 horas com parisienses, entre os quais, o Sr. Hulot.

10 SETEMBRO – BAIRRO PADRE CRUZ (Carnide)
Sábado

O CASTIGO de João Martins e alunos do 3ºA, EB1 nº167 Bairro Padre Cruz
Portugal, 2010, ficção, 11’
\"De todas as vezes que os adultos nos puseram de castigo (e com razão), em quantas delas errámos onde também eles erram? Os adultos também fazem disparates. Esta noite, deitei-me e sonhei… que desta vez, era eu a meter os adultos de castigo - Uma chamada de atenção aos adultos que acham que devem ser a crianças a dar o BOM EXEMPLO!\"

HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ de Regina Pessoa
Portugal/Canada/França, 2005, animação, 7\'46\'\'

Há pessoas que, contra a sua vontade, são diferentes. Tudo o que desejam é serem iguais aos outros, misturarem-se deliciosamente na multidão. Há quem passe o resto da sua vida lutando para conseguir isso, negando ou tentando abafar essa diferença.Outros assumem-na e dessa forma elevam-se, conseguindo assim um lugar junto dos outros… no coração.

POR FAVOR REBOBINE de Michael Gondry
EUA, 2008, ficção 97’
Com Jack Black, Mos Def, Danny Glover, Mia Farrow, Melonie Diaz
Ao tentar sabotar a central eléctrica que acredita ser responsável pelas enormes enxaquecas que tem, Jerry acaba por ficar magnetizado apagando inadvertidamente todos os filmes do pequeno clube de vídeo do seu melhor amigo, Mike. Agora, Mike poderá perder o emprego e a única forma que os dois amigos se lembram para o salvar é impedindo a única cliente fiel que têm – uma velhinha com uma fraca noção da realidade –de perceber o que aconteceu. Como é que eles fazem isto? Recreando e re-filmando cada filme que ela decide alugar, claro! De \"Os Caça-Fantasmas\" ao \"Robocop\", de \"Hora de Ponta\" ao \"O Rei Leão\", estes dois amigos tornam-se nas maiores estrelas do bairro ao serem os protagonistas dos maiores filmes do mundo.

11 SETEMBRO – ARCO DA PRAÇA DE ESPANHA 

O HOMEM DA CABEÇA DE PAPELÃO de Luís da Matta Almeida e Pedro Lino
Portugal/Reino Unido, 2010, animação, 9\'13\'\'

Antenor tinha um defeito terrível: só dizia a verdade, a verdade verdadeira. a família tudo tentou para o curar, em vão. Já adulto, consulta um relojoeiro que lhe oferece uma cabeça de papelão para substituir a sua, enquanto esta estiver a ser arranjada. Com a nova cabeça nada voltará a ser como antes.

ROMA de Federico Fellini
Italia, 1972, ficção, 128’
Com Peter Gonzales Falcon, Fiona Florence, Britta Barnes, Pia De Doses, Marne Maitland, Renato Giovannoli, Elisa Mainardi
Colaboração | Fondazione Centro Sperimentale di Cinematografia - Cineteca Nazionale em Itália.
Uma visita pela capital italiana. Um retrato impressionista, com misturas autobiográficas, do próprio realizador que também é personagem do filme. Uma viagem em 3 tempos distintos: uma infância no campo, o inicio da segunda Guerra e o ano de 1972. Passagem pelo quotidiano dos romanos, as suas vidas, os monumentos, os hábitos, a majestosa arquitectura e as suas estradas mais caóticas. Cidade eterna, cidade de ilusões.

CLÁSSICOS NA RUA

21 Agosto
19h | Avenida da Liberdade
28 Agosto
19h | Tapada das Necessidades
Almost6 - Quinteto de trompetes com percussão

Sérgio Charrinho, Ricardo Carvalho, Carlos Silva, Óscar Carmo, Filipe Coelho trompetes
João Duarte percussão
Programa:
Obras de B. Andrés, W. Escher, C. Santana
Em 2007, seis músicos que partilham uma ligação comum à Metropolitana (professores, membros da OML e ex-alunos) formaram os Almost 6, quinteto de trompetes com percussão, uma formação pouco usual em Portugal. Missão: explorar as potencialidades do trompete, recorrendo a toda a família deste instrumento, do fliscorne ao trompete piccolo, e utilizando as mais variadas surdinas. Uma empresa bem sucedida, com um repertório muito diversificado, do barroco ao pop, do jazz à música portuguesa contemporânea.

4 Setembro
19h |Cais do Sodré/Jardins Móveis
11 Setembro
19h | Largo Camões
Quinteto de Metais da Metropolitana
Sérgio Charrinho, Paulo Carmo trompetes
Tiago Matos trompa
Reinaldo Guerreiro trombone
Adélio Carneiro tuba
Marco Fernandes percussão
Programa:
Obras de P. Riviera, T. Jobim, P. Prado

O Quinteto de Metais da Metropolitana reúne músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa, professores desta instituição e ainda um ex-aluno desta Academia. Um resultado do cruzamento de experiências comuns que acaba por se revelar, no palco, com a música como ponte de união. Esta formação singular explora um reportório marcado pela versatilidade dos ritmos e pelo calor das melodias, deixando sempre as plateias rendidas ao seu dinamismo sonoro.

A ARTE DA BIG BAND | 5 ORQUESTRAS DE JAZZ EM PORTUGAL

25 Agosto | Jardim de Campolide | L.U.M.E. -  Lisbon Underground Music Ensemble 
O Lisbon Underground Music Ensemble (L.U.M.E.) é um projecto do compositor Marco Barroso, que tem como objectivo criar um espaço de expressão para a sua música e ideias num contexto orquestral particular, sem no entanto perder afinidades com o modelo clássico da Big Band. Composto por músicos com experiências diversas nos campos do jazz, rock, música clássica, contemporânea e experimental, o grupo procura aliar a composição escrita com elementos de improvisação, num contexto ecléctico e autoral. Surgido em 2006, o L.U.M.E. lançou em 2010 o seu primeiro disco com repertório que o seu líder tem vindo a compor para esta formação em particular e onde se articulam o talento e a cumplicidade de um conjunto muito diversificado de intérpretes e improvisadores. Seja por uma dramatização (muitas vezes irónica) das práticas e vocabulários que passam pelo Jazz, rock ou música erudita, seja pela incursão no experimentalismo que assalta as franjas destas linguagens, a música que Marco Barroso e o L.U.M.E. preconizam, reconstrói, de forma original, a carga patrimonial do “Big bandismo”, fugindo aos padrões mais convencionais e abrindo novas perspectivas estéticas.  
Marco Barroso composição direcção, piano
Luís Cunha, Eduardo Lála, Pedro Canhoto trombones
Jorge Almeida, João Moreira, Pedro Monteiro trompetes
Manuel Luís Cochofel flauta
Paulo Gaspar clarinete
Jorge Reis sax soprano
João Pedro Silva sax alto
José Menezes sax tenor
Elmano Coelho sax barítono
Miguel Amado baixo eléctrico
Vicky bateria

1 Setembro | Jardim de São Pedro de Alcântara | Big Band da Nazaré 
A Big Band do Município da Nazaré formou-se em 1999 por proposta do seu director à Câmara Municipal e teve como objectivo principal dar uma oportunidade aos jovens talentos da região para continuar a sua formação musical na área da musica jazz. 
Na sua já duradoira existência, a Big Band apresentou-se em diversos festivais nacionais e estrangeiros, assim como nos mais importantes Clubes de Jazz do nosso País.
O lançamento do primeiro CD decorreu no 2º Festival Internacional de Big Bands, em 2003, na Nazaré. O segundo CD, “Filme”, (2006), e o terceiro, “10 Anos”, são a mostra da evolução musical desta formação. No seu último disco, interpreta temas de Wayne Shorter e Charles Mingus, para além de alguns dos mais conhecidos “standards do Jazz”. Este repertório mais recente será privilegiado neste concerto do ciclo “A Arte da Big Band”.
Adelino Mota direcção
Vítor Guerreiro, Margarida Louro, Luís Guerreiro, André Venâncio trompetes
Reinold Vrielink, Élio Fróis, Luís Pires, Fábio Matias trombones
Joaquim Pequicho, João Capinha, Nuno Mendes, Wilson Ferreira, Pedro Morais saxofones
Gonçalo Justino guitarra
Ricardo Caldeira piano
Tiago Lopes baixo
Bruno Monteiro bateria
Júlia Valentim voz

8 Setembro | Largo da Estação do Rossio | Big Band do Hot Clube de Portugal 
A Big Band do Hot Clube de Portugal foi a primeira grande formação, com actividade regular em Portugal a dedicar-se exclusivamente à música jazz. Surgiu em 1990 e no seu concerto de estreia foi dirigida por Zé Eduardo. Já sob a direcção de Pedro Moreira, inaugurou a programação de jazz da Culturgest, em Lisboa, tendo como solista o trompetista Freddie Hubbard. Tocou também com Benny Golson, Curtis Fuller, Eddie Henderson, Chris Cheek,... e recriou as obras de Miles Davis / Gil Evans, Porgy and Bess e Sketches of Spain, sob a direcção de Robert Sadin, tendo como solistas Tim Hagans e Tom Harrell. Para além de inúmeros concertos por todo o país, realizou uma digressão produzida pela Culturgest e apresentou-se em Madrid, no Círculo de Belas Artes. Apresentou-se também na Assembleia da República e em 2008, ano em que o Hot Clube de Portugal comemorou 60 anos de existência, desenvolveu um projecto com Maria João e Mário Laginha.
Pedro Moreira direcção
Jorge Reis, João Capinha, César Cardoso, Desidério Lázaro, Guto Lucena saxofones
Miguel Gonçalves, Tomás Pimentel, João Moreira, Hugo Alves trompetes 
Lars Arens, Claus Nymark, Luís Cunha, Rui Bandeira trombones
Bruno Santos guitarra
Óscar Graça piano
Bernardo Moreira contrabaixo 
André Sousa Machado bateria

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